Sejam Bem Vindos!

"Nascuntur Poetae, fiunt oratores"

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Relógio e Celular

Esta semana eu estava observando como a tecnologia tem evoluído. Ao mesmo tempo que parece que foi ontem que surgiu o primeiro celular: pesado, grande... a evolução foi tamanha que nos faz esquecê-lo, pois há uma variedade gigantesca de modelos com ferramentas e dispositivos. Celular com um chip ou dois, com câmera, rádio, MP3, TV, e não temos como mensurar onde vamos chegar. Sei que chegaremos.

Outro objeto de grande utilidade, que eu diria que sem ele nos perderíamos no tempo, é o relógio. Marcar o tempo é algo imprescindível .
Para se ter uma idéia, um resumo da história:
 
CELULAR
No início dos anos 90, já havia sido descoberto o rádio e as formas de propagação das ondas. Esta era uma forma de comunicação bastante utilizada, principalmente em guerras, porém não muito segura e funcional, o que permitia facilmente o desvio das informações.
Por incrível que pareça, a mãe do celular foi uma atriz de Hollywood: a austríaca Hedwig Kiesler (mas conhecida pelo nome artístico Hedy Lamaar), a qual estrelou o clássico Sansão e Dalila (1949). Ela, uma mulher bastante inteligente e casada com um austríaco nazista fabricante de armas, mudou-se para os Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. No país, Kiesler ficou sabendo que alguns torpedos teleguiados da Marinha Americana haviam sido interceptados por inimigos.
Refletindo sobre tal fato, a mesma se empenhou na criação de um sistema em que duas pessoas se comunicassem mudando o canal, para que a conversa não fosse interrompida. Essa foi a primeira concepção do celular, patenteada em 1940.
Contudo, o primeiro celular só foi criado no dia 16 de outubro de 1956, pela empresa americana Ericsson. O mesmo chamava-se sistema automático de telefonia móvel ou MTA e pesava cerca de 40 kg.
 
RELÓGIO
 
O relógio é utilizado como medidor do tempo desde a Antiguidade, em variados formatos. É uma das mais antigas invenções humanas.
Os mais antigos eram os relógios de sol, provavelmente os gnômons[carece de fontes]. A história registra que apareceu na Judeia, mais ou menos em 600 a.C., com os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas). O arcebispo de Verona chamado Pacífico, em 850 de nossa era, construiu o primeiro relógio mecânico baseado em engrenagens e pesos. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul-Abbas, junto com um relógio mecânico de onde saía um pássaro que anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógios mecânicos provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado seu inventor.
Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno vôo em seu relógio de bolso; com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos.

A história destes objetos e a importância na vida como instrumento vai além destes pequenos resumos que escrevi, para saber mais busque informações na internet. Contudo, a idéia aqui é meditar na seguinte argumentação: Baseando-se na idéia do inventor, qual a finalidade, qual o objetivo, o propósito destes, eu diria, (equipamentos)?

Pensemos primeiro sobre o relógio: ele nos faz ter noção exata do tempo, eu arriscaria dizer que ele hoje nos põe no momento exato onde desejamos está. Ele supre a minha, e a sua necessidade, e creio que atende os requisitos para o fim que fora criado.
O celular, pelo que a história nos conta tinha como objetivo a comunicação, rápida e segura. Não podemos dizer que ele não cumpre o seu propósito.
Diante destes fatos e destas argumentações, podemos afirmar que eles não foram criados para se auto sustentar.
Vamos explanar isso: Um relógio não foi criado para ser um marcador de tempo para si mesmo, nem um celular foi criado para se comunicar a si próprio. O propósito da invenção não é para usufruto da máquina, é para atender o desejo de quem os criou, mesmo que tenha como objetivo de criação o suprir a outros.

Agora, por reflexão como criatura, meditemos:
Porque vivemos?
Qual a finalidade da nossa criação?
Qual o motivo de termos sidos criados e qual o nosso propósito enquanto seres humanos vivos?

O homem busca uma natureza de autosustentação, eu diria egoexistência: existir para si mesmo. Ora, somos criatura, seres criados a partir de um criador, e nada é criado para o seu próprio fim. Fomos criados ser humano, e quanto ser humano temos como propósito ser a criação humana do criador.

Vamos mastigar um pouco mais: Deus nos fez homem e mulher, não com a finalidade de satisfação em nós mesmos, Ele nos fez para que tudo que fizermos seja espelho dEle quanto homem. Fomos criados para nos relacionarmos, então fomos criados para suprir outrem. E quando nos relacionamos sendo a imagem e semelhança do criador, realizamos o propósito da nossa criação.

Vamos supor que um relógio ou um celular tivesse vida racional. Creio que eles diriam aos seus inventores: te adoramos, somos obras das tuas mãos, e se não fosse assim, não teríamos sequer existido. Nós cumprimos o nosso propósito com prazer, porque é o mínimo que podemos fazer para expressar que somos gratos por nos criar.
Loucura, não? Porque estes objetos não raciocinam, porém nós sim.
Então, quantas foram as vezes que cumprimos o propósito da nossa criação?
O mínimo que poderíamos fazer por quem nos criou é amar, adorar, e satisfatoriamente realizar a vontade dEle, nosso criador. No entanto, se não há amor por quem nos criou, vivemos ou andamos sobre a terra? Uma vida sem propósito (propósito do coração de Deus) é uma vida a espera da troca de certidões: nascimento ao óbito.
Há tempo de vivermos objetivando o propósito da nossa criação:

1 Coríntios 11:1 Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.
Esse é o propósito, pelo menos uma das bases dele, ser imitador de Cristo. Contudo, o imitemos na sua humanidade, não tentemos dentro da nossa arrogância e soberba imitá-lo na espiritualidade em Deus, caminhemos quanto homem. Pois Paulo declara: imite a Cristo como também eu imito, sejam o homem que Ele foi, pronto a dá amor porque esse é o propósito.

Lucas 6:40 O discípulo não está acima do mestre: todo aquele, porém, que for bem instruído será como seu mestre.
Sendo o ser humano para o fim ao qual fomos criados, não queiramos está acima do Jesus homem, não nos façamos Deus, façamo-nos ser humano e seremos como Ele.

Fomos criados por Ele e para Ele.

Colossenses 1:16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

“O Evangelho é simples assim"

A Paz do Senhor a todos R. Daniel

Nenhum comentário:

Postar um comentário