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31 de Agosto: O Tempo

Hoje finda mais um mês neste ano de 2010: acabei de perceber que já estamos em 31 de agosto. Lembro-me que sempre ouvi mencionarem que este mês é um mês longo, que apesar do cronos ser semelhante a outros meses, como julho ou janeiro, este que se vai (agosto) é um mês demorado no seu término. No entanto, não vi ele passar, na maneira popular de dizer que vivi naturalmente enquanto o tempo decorria.

A verdade seja dita, não foi apenas agosto que passou rápido, os dias tem corrido numa velocidade que fica perceptível, mesmo sendo do nosso entendimento que em nada mudou: os dias continuam com 24 horas, as semanas 7 dias, os meses 30, 31 dias, às vezes 28 ou 29.

Diante deste fato, e independente da idade, façamos o seguinte desafio de posse de um calendário:

- Quando foi que o tempo começou a passar mais rápido?

Se nos guiarmos por parâmetros não vamos encontrar lógica plausível, pois o tempo continua o mesmo. Porém, se analisarmos que o tempo passa diante dos nossos olhos, e o que comprova que ele continua o mesmo, são as noites e os dias, ou até mesmo o caminhar dos ponteiros de um relógio, poderemos enlouquecer por não compreender que o tempo que percebo passar hoje, não tem a mesma cronologia de ontem.

Então, com ou sem argumentos tamporais, o tempo nos leva há uma meditação e ou reflexão:

1ª O que eu fiz enquanto o tempo passava, que fez com que a minha existência valesse a pena?

2ª Seja no tempo de ontem ou no tempo de hoje, as minhas ações convertem-se em que?

3ª Muitas vezes temos a capacidade e a oportunidade de ajudar, de fazer o bem a quem tem necessidade de um bem, e não o fazemos;

4ª A casos em que uma atitude de amor é o que nos revela o ser humanizado, entretanto o que praticamos nos caracteriza um ser humano monstrificado;

5ª Olhar para o problema de alguém e dizê-lo: é menor que o meu! É ser egoísta ao ponto de não olhar para si mesmo pelo seu próprio ponto de vista, ou seja, não se enxergar como pessoa, não se titularizar como gente; não compreender que todo problema tem tamanhos semelhantes, os maiores ou menores dependem da ótica de quem os interpreta.

Agora, amanhã será primeiro de setembro de 2010, um novo dia para quem nasce e vive, o mesmo dia ou o complemento do dia anterior para quem apenas existe.

Por isso, há tempo para fazer no tempo um novo começo, uma nova história. Vejamos e percebamos que enquanto formos apenas um ser físico e racional, e não identificarmos e gerarmos em nós o ser espiritual, a vida se executará no tempo útil, como uma bateria, pois no fim de sua carga, findará. No entanto, por não sermos objetos marcadores de tempo (relógio), não teremos a oportunidade de sermos levados ao reparo ou a troca de bateria. Somos um ser vivo, e só em vida poderemos decidir o próximo passo. Caminhe para Jesus, pois só Ele mantém a carga necessária para transcorrermos no tempo. E quando este tempo aqui passar, ainda com Jesus iremos estar.

Marcos 13

20 Não tivesse o Senhor abreviado aqueles dias, e ninguém se salvaria; mas, por causa dos eleitos que ele escolheu, abreviou tais dias.

Lucas 23

39 Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.

40 Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença?

41 Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.

42 E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.

43 Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

A Paz do Senhor a todos R. Daniel

Amor, Dom Real

AMOR TERRENO

O que é o amor?

Durante a trajetória da minha vida... esta que é feita de mim mesmo e de relacionamentos:

- Toda relação integrada de sentimentos que suplementam a minha permanência aqui;

- Todo contato entre os seres da mesma raça: humana;

- Toda experiência racional gerada pela sinceridade do meu coração com Deus;

tenho observado que há um desejo latente no coração do ser humano: a felicidade. E mesmo que haja uma busca por prosperidade, crescer financeiramente, realizações físicas, o maior anseio do homem é completar o seu ser, é encontrar a costela que lhe foi tirada, ou a estrutura física que dôou a costela.

A ausência do amor, sendo “o amor aquilo que ele faz”, corrompe não aquele que já está vazio, destrói aqueles que ainda mantém acesa a esperança de que o amor é eterno.

O amor dentro do seu valor é aquilo que eu vejo, não o que sinto; é aquilo que eu faço, não as nuances sentimentais.

Poderemos ouvir alguém falar de amor com muita propriedade, mas isso não provará que ele ama. O amor é a atitude, é a humanidade (ação humana) entre dois seres que vivem no mesmo planeta mas nunca se encontraram; O amor é mais que um tratamento poético de palavras, ele é a vida, porque a vida é uma atitude do prórpio amor (e Deus é amor),

1 João 4:8 Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.

porque quando o homem trocou a vida pela morte, Deus devolveu a vida através do seu filho Jesus.

João 3:16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Deus em sua atitude criativa de tudo que vive, não fez o homem para ter um coração esmigalhado pela ausência do amor, pela carência da falta da Sua presença. Por isso Ele nos diz para primeiro buscar o seu reino e a sua justiça, e estas coisas serão acrescentadas. Portanto, se não buscarmos primeiro o reino, até mesmo essa felicidade do amor entre homem e mulher serão coisas. Então, não devemos “coisificar”, devemos buscar e amar. Aí entenderemos que o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. 1João 4:7

Mesmo em meio a grandiosa sensação de realização sentimental, o amor continuará sendo aquilo que você faz, não o que você sente. Porque mesmo para a mulher ou o homem amado, a atitude é que prova o amor, porque sem as atitudes, as ações, o fazer, não há como eu expor o amor para que possa ser visto. Ter no amor o envolvimento espiritual maior que o carnal, é ser humano com características semelhantes as de Jesus – quanto homem.

Amar é simples assim, basta que sejamos o homem à luz da palavra, à luz do projeto de Deus.

O que é o amor?

O amor é o frio que sentimos em nossa espinha
Quando somos tocados carinhosamente;
- Impressionante!

O amor é o sorriso estampado na face
Quando encontramos nossa outra metade;
- Hilariante!

O amor é o coração querendo rasgar
O peito para poder voar;
- Incrível!

O amor são águas que caem dos olhos, como chuva,
Num momento de tristeza ou extrema alegria;
- Possível!

O amor é o raciocínio claro
É a consciência;
- Lunático!

O amor é a força, o poder, a humildade,
A tranqüilidade, a sinceridade...
- Fantástico!

O amor é todo o meu corpo;
É a minha metade
Unida a outra metade;
É o envolvimento espiritual
Maior que o carnal.

Todos os direitos reservados ao autor R. Daniel

A Paz do Senhor a todos R. Daniel

FOLHA SECA

"A Caixa do Homem Só"

Neste sábado que passou, dia 14 de agosto de 2010, eu visitei o MAC (Museu de Arte Contemporânea de Niterói), onde tinha no espaço expositivo dois projetos, duas produções: Samson Flexor e o Lugar da Linha. Sem explicações a parte do que cada projeto artístico produz, quero postar neste instante algumas palavras que  possam sumariar a idéia entre a arte e a vida.

Primeira coisa que temos que entender, vou usar uma expressão que enxerguei em mim e disse a uma amiga: A Arte é uma Arte, dependendo dos olhos de quem vê e como se vê essa Arte. E isso é muito simples de compreender, pois imaginemos uma pintura sobre a tela, vou poetizar grotescamente, que expresse a angústia de um homem por um amor corrompido ou por um “blá, blá, blá” partido; visualizemos que essa pintura seja a partir de tintas lançadas sobre a tela, e misturadas radicalmente por mãos frenéticas, sei lá, só suposição. Para o artista: uma arte, e para mim e você?

O Artista não é apenas o que executa, o Artista também são aqueles que observam e tiram da essência da arte, uma essência para sua própria vida.

Diante deste fato, quero citar duas obras, que por semelhanças entre si, no objeto exposto, refletem à reflexão.

1ª Obra – CAIXA DO HOMEM SÓ – Acrílica, sobre madeira, metal e plástico – de Rubens Gerchman;

A imagem ao lado é apenas uma “pobre” reprodução (feita em um software) do que seria a Obra vista por mim, desenhada peça a peça. E tentando explicar o que os olhos vêem: - A primeira vista, nas proximidades, 1 metro ou 2 metros da obra, vê-se apenas um objeto rude de madeira, metal e plástico, sem a menor complexidade que a idéia transmite. Porém, ao reproduzí-la no papel, traço a traço, descobriremos que trata-se verdadeiramente de uma caixa, a partir daí, em uma distância de quase 10 metros (mais ou menos), observa-se a Caixa do Homem Só...

2ª Obra – CUBO: QUEM VOCÊ PENSA QUE É? – de Nadam Guerra

Esta obra é algo prático: Um cubo com imagens fotográficas de partes do corpo, mas são fotografias tiradas de uma visão artisticamente pensadora e reflexiva. Assim sugere-se que faça nas intruções da arte: “Manipule o cubo e tente descobrir a que parte do corpo corresponde a foto. Perceba como a mudança do ponto de vista pode modificar totalmente o sentido do corpo.”

Diante desta manipulação, o que verdadeiramente vemos e produzimos para dentro de nós, nos fará chegar a respostas do que pensamos que somos.

Acredito que muitos ao observarem as duas obras, me chamarão de louco por enxergar alguma coisa nelas. Ehhhhh... eu sou louco, e nesta insanidade posso dizer o que vi:

Na união das duas idéias (1ª e 2ª Obras) fica explicitamente claro, que se não soubermos quem deveras somos, poderemos executar-nos com a ferramenta suposta na Caixa do Homem Só. Deixa eu ser mais explícito em meus pensamentos: - O homem passa por muitas dificuldades, lutas são travadas todos os dias, e o fato de não vencê-las muitas vezes desqualifica o ser racional que somos, e nos capacita a um egoísmo brutal, que é o de viver enclausurado, fechado, só. No entanto, essa solidão que nos invade, que toma todo o nosso ser, não é criada por um espaço vazio que existe entre seres humanos, cito: distanciamento entre irmãos, amigos, colegas – a falta deles, essa solidão é criada, porque ataca o coração que está vazio, não apenas de si, mas do seu Criador.

O princípio de saber quem eu sou, está em saber quem me criou. E se sei quem me criou, O Adoro, porque se não adoro quem me criou, fica compreensível que não vejo graça na minha criação, e se penso assim... porque vivo?

Agora, diante da solidão, diante do caos que bombardeia, sejamos o homem da caixa, no centro;

Na representação da obra há um pistola, contudo arma é tudo que possa atacar, ferir, defender, etc, então a caixa será o nosso quarto, a cama o centro, a arma a palavra de Deus, e diante da solidão, não nos amendrotaremos e tomaremos posse da arma e a posicionaremos sobre nossa própria cabeça e dispararemos, e o projétil nos atingirá e matará o homem só, nos dará uma nova vida.

Em outras palavras: abriremos a Bíblia e executaremos a oração feita em simples palavras ao nosso Deus: Pai... eu quero saber quem eu sou, e para que eu saiba, é necessário que eu Te conheça, então me recebe na Tua presença, porque eu te recebo como meu Deus. Eu quero ser mais que uma criatura tua, eu quero ter um relacionamento eterno com o Senhor, quero poder ser chamado de teu filho, porque hoje sei que Tu és meu Pai e nunca mais serei um homem só.

O Evangelho é simples assim - Mateus 11

28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.

30 Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.

A Paz do Senhor a Todos R. Daniel

Quem é você? Min. Trazendo a Arca

O Pensador: - Quem é Você?

Vamos atribuir a Obra: O Pensador de Auguste Rodin, a um momento puramente humano de reflexão. Talvez refletir em toda a nossa vida para entender quem somos nós. Então, virão os personagens que representamos durante o percurso da história:  Somos crianças, jovens, adultos, integrantes e participantes do lar – nossa casa, escola, trabalho, igreja, no bate papo, hoje na net, ou na roda de amigos... Porém, no destilar do tempo e do local, afinal quem somos nós?

Saber quem eu sou, gera em mim certeza do que vou ser no futuro, e compreender quem eu fui no passado (o passado foi o dia de ontem, onde posso ter atuado ou não como bom pai, bom amigo, bom profissional, perfeito cristão), solidifica quem eu sou no presente.

Nós, quanto homens, muitas vezes somos o que querem que sejamos, quando na verdade, deveríamos ser o que queremos ser, e nunca, jamais, o que querem que sejamos.

Um exemplo: neste ano, já nesta época, estamos vendo pelas ruas propagandas de candidatos as eleições, daqui a pouco os veremos falar na TV sobre projetos, alguns mencionará até mesmo o próprio carácter. Contudo, o quanto do que é falado realmente diz a verdade de quem fala? Eu diria mais: eles são o que verdadeiramente falam, ou suas palavras representam uma imagem do ser que aqueles que ouvem e votam, gostariam que eles fossem? Todavia, julgá-los é fácil, quando não olhamos para quem somos.

Em casa quem é você? O mesmo do trabalho ou junto com amigos?

Na Igreja quem é você? O mesmo que anda na rua, em reunião com a família, o mesmo do quarto?

Quando estamos sozinhos, em comunhão com a solidão, unidos a nada mais que quatro paredes e nós mesmos, neste instante é que se revela e fica claro quem somos nós.

Quem tem certeza de quem é, não se abala ou se aflije com a opinião contrária do que dizem que somos.

Quanto ser social, seja o que você é para Deus, pois só Ele sabe quem deveras você é. E se o ser que você é, em parte não tem características do ser humano que deveria ser, seja como o barro nas mãos do Oleiro, e permita a sua trajetória: do Barro ao Vaso, do ser que existe ao que verdadeiramente vive.

Independente de quem você é, Deus não desistiu e nem desistirá de você.

Não tente ser Deus, seja ser humano.

A Paz do Senhor a todos R. Daniel