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"Nascuntur Poetae, fiunt oratores"

terça-feira, 17 de abril de 2012

Amar não acaba


O que me leva a discursar sobre o amor?
Sinto-me argüidor de mim mesmo no que diz respeito a esta questão.
Porque mais e mais busco compreender este mistério?
Encontrei em alguns livros e ou autores as respostas, não citarei todas, mas deixarei como testemunha a transcrição de algumas.

“Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.”
1 João 4:8
Ser filho, mas não conhecer o próprio Pai, é como ser órfão. E se amar, leva não apenas ao conhecimento, porém ao relacionamento e envolvimento com aquele que me criou, então busco incessantemente o amor.

“O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; “
1 Coríntios 13:8

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
1 Coríntios 13:13
Todo o capítulo convém, contudo cito apenas estes dois versículos.
Nós que somos dotados da imperfeição, nos aproximamos da imagem do Criador quando amamos, quando nos dispomos a viver como semelhante aos da nossa própria raça. Somente aqueles que verdadeiramente amam, sabem e ou compreendem que o amor nos leva a perfeição. Não imaginemos a perfeição religiosa, imaginemos a perfeição humana, sim... a humana, pois é através do amor que imitamos o nosso Salvador.

Vamos apenas supor que seria possível a imortalidade. Nós que somos seres mortais com certeza a buscaríamos. Por isso, percebamos que o amor nos leva a eternidade. O amor dura para sempre, e quando amamos em espírito e em verdade, eternizamo-nos na beleza e pureza deste sentimento tatuado em nós com o nosso próprio sangue. Afinal, sangue representa vida, e sem vida é impossível amar. Portanto, tenhamos uma vida que valha a pena ser vivida, amemos.

“Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
Antoine de Saint-Exupéry (Capítulo 21 – Pequeno Príncipe)
Cativar aqui tem significado - obter a simpatia, o amor.
Enquanto houver dedicação na ação de cativar, o amor circulará nos princípios da fidelidade. Ambos serão únicos no mundo para si. Eles terão em seu relacionamento verdade, cumplicidade, amizade, esperança, força, paixão... Serão a imagem um do outro aos olhos daqueles que visualizarem este amor perfeito e aos olhos do próprio sentimento que vivem.
Doar-se para o ser amado, é buscar a felicidade a todo instante. Pois a felicidade de quem ama, está em ver e ou fazer o ser amado feliz.

“Ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca”. “Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer”. “Amar não acaba”.
Clarice Lispector
A importância do amor não está em simplesmente receber, a sua grandiosidade está em doar. No entanto, não podemos desequilibrar a balança, temos que compreender que não nascemos para viver só. Com isso, temos que nos permitir amar e ser amado.
Amar verdadeiramente não acaba, pois mesmo depois que a morte chega, à vida permanece em nós através do amor.
Talvez a iniqüidade já tenha esfriado o amor em muitos, entretanto ele ainda está vivo dentro de cada coração, dentro de cada ser. É só fechar os olhos para enxergar, pois diferente da iniqüidade que vemos de olhos abertos, o amor é visto quando os olhos físicos se cegam. Portanto, em todo o tempo não mudarei a minha decisão, esteja eu onde estiver, amarei.
Não amarei apenas por ontem e por hoje, amarei nesta estrada de luz infinita chamada eternidade.

Na postagem anterior tem um vídeo onde o texto poético expressa fragmentos de diálogos de um casal que todos os dias se encontram para viver este amor. E mesmo com todas as rupturas causadas pela contemporaneidade do mundo, eles caminham, voam juntos, sempre juntos.

Que todos possam amar e desviar da iniquidade que nos assola.
 
“O evangelho é simples assim”
 A paz do Senhor a todos R. Daniel

Amor, o mais bonito


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Decidi amar

Compartilhando minha decisão

Estive aqui no primeiro dia deste ano, e relendo o texto postado, percebo que meu coração se manteve sempre com o calor do amor preservado.
Hoje, quero postar sobre o fato, o fato chamado postura, a postura que nos conduz a decisão.
Tenho andado e encontrado com gente que tem permitido que o amor se esfrie. Muitas vezes observo que este esfriamento é ocasionado através de uma rotina decidida: a postura diante da vida.
Todos os dias somos abordados com lutas, algumas nos premiam com vitórias e outras nos levam a derrotas. Mas é certo que ninguém vence o tempo todo, como também ninguém perde a todo tempo.
Cada vitória nos mantém de pé quando compreendemos que a qualquer momento podemos perder. Porém quando não encaramos que no caminho encontraremos com quedas, quando acontece, nos transformamos nelas ou nela – a derrota em si.
A verdade deste meu escrito é revelar, é pedir que mesmo diante de lutas e adversidades, mesmo com as possíveis vitórias, devemos manter o coração aquecido, não permitir que o amor se esfrie. Pois não há como perder um coração que tem como prioridade amar.
Temos que ter postura na vida, e esta postura nos levará a decisão de amar, sempre amar.
Portanto, não definamos o amor como se ele fosse uma salada, nem o meçamos, pois não há dimensão para o amor. O amor é apenas um - único, e deve ser vivido como uma decisão acertada.
Muitos me julgarão e considerarão um romântico convicto, do tipo louco desvairado que comete toda espécie de loucura para conquistar um grande amor. Posso afirmar que romântico sou, mas creio que não cometeria loucuras tais para conquistar um grande amor, as cometeria para ver feliz, para estampar um sorriso na face de um grande amor. Porque a felicidade de quem ama, está na decisão de fazer o ser amado feliz.
Quando quem amamos sorri, sorrimos
Quando quem amamos chora, choraremos.
Porque o que liga um ao outro é o amor perpétuo e verdadeiro.
É o encontro, além do encontro.
É a metafísica transcendendo a física.

Postei abaixo um vídeo em que dedico a minha decisão de amar. No entanto quero antes de despedir-me fazer uso de algumas linhas.

Pedras rolavam e me atingiam
Batalhas sangrentas me afligiam.
Tudo acontecia para a queda – “morrer”
Mas eu decidi ficar de pé – viver.

A espera por um amor
Consumia-se no entrelaçar da dor
Porém eu olhava para frente
E cria, amava tão somente.

O mundo tentava me transformar
Em um homem cansado de esperar.
A fé e a esperança – sim... Esfriou
Entretanto o amor... Resgatou.

Decidi única  e exclusivamente amar
Porque na vida esta é minha opção.
E mesmo que o mundo desabe ou venha a acabar
Manterei o amor sempre vivo no meu coração.

Hoje eu dedico esta postagem a todos que tiveram a postura de decidir amar, sempre amar; aos amigos, família, a Deus que me revela a simplicidade do evangelho, e aquela que faz valer a pena ter tomado a decisão de amar: – Fernanda Ribeiro.

"O evangelho é simples assim"
A paz do Senhor a todos R. Daniel

Decidi amar

domingo, 1 de janeiro de 2012

Compartilhando Sentimentos


Hoje é dia primeiro de janeiro de 2012, e volto depois de uma longa ausência para compartilhar, não apenas uma sensação, um sentimento, quero compartilhar esperança e vida.
O ano de 2011 findou-se apresentando no mundo virtual, uma real existência de um ser humano maravilhoso. Por mais que eu tenha fé e creia que haverá sempre alguém que se assemelhe com a vida que pretendemos viver, sou contraditório afirmando que a esperança fugira a algum tempo do meu coração.
Mesmo não permitindo que o meu coração se esvaziasse da essência que sempre o impulsionou, percebi a permissão da anulação. A anulação era como uma porta fechada, que o detentor da chave estava do lado de fora, porém difícil de ser encontrado.
Jesus conhece muito mais o nosso eu, do que nós mesmos. E isso não é uma suposição, é uma afirmação dotada da seguinte base: Não somos capazes de suprir os nossos sonhos, tudo o que acontece para transmitir alegrias e felicidade está relacionado aos desejos mais profundos da alma, e não os desejos externos.
Compartilhar o sentimento que há no meu coração hoje, é dizer que os meus olhos foram abertos, não estes olhos que estão na minha face, mas os olhos que enxergam muito além do que podemos ver.
Difícil de entender? Talvez não! Descreverei da seguinte forma:
Para eu ver este ser humano belíssimo, precisei fechar os meus olhos, pois enquanto olhos abertos, estava cego.
Já fiz a seguinte pergunta: você existe? Sei que perguntarei outras vezes. Entretanto, entendamos que esta pergunta nada tem a ver com não crer que ela exista, pelo contrário, esta pergunta surge sempre para que eu diga a mim mesmo: sim, ela existe, e posso vê-la!
Sei exatamente que o tempo parece ser maior do que a realidade, pois a conheci faz 12 dias, todavia enganaria a muitos se afirmasse que o tempo é multiplicadas vezes maior.

Falar de amor é falar de Jesus, quando o amor que falamos é o próprio Deus.
E ter disposição para amar, é manter a fé e a esperança sempre acesa.

Na postagem anterior tem um vídeo com uma mensagem onde palavras supostamente a define. Contudo, sei que poucas são as palavras, pois o valor dela não está no nosso vocabulário.

Findo abaixo o compartilhar do meu coração.

Ela não é fruto da minha imaginação
Muito menos obra de feitiçaria,
É a simplicidade em canção
De uma suave e doce melodia.

Ela é permanente no meu pensamento
E na realidade da minha inspiração;
Transita nas regiões do meu sentimento
E já habita na geografia do meu coração.

Viajar nas noites e madrugadas
Num universo totalmente virtual,
Não diminuem em nada as minhas palavras
Pois a vida que vivo, é completamente real.

Ficaria horas compartilhando esta emoção
Que trouxe esperança que há muito não sentia.
Porém, por ora basta o revelar do meu coração
Nos versos simples desta poesia.

"O evangelho é simples assim"
A paz do Senhor a todos R. Daniel