Nos dias atuais, para o homem se manter de pé, firme em suas decisões, incontestável em suas ações, será preciso mais que tradições familiares, não bastará ter um tesouro debaixo do colchão; a honra estará implícita nas transparentes conficções que serão geradas ou decididas por um simples sim ou não.
Desde que nascemos é imputado em nós: valores, dogmas, trajetória de vida indissociável por herança, que podemos nomear de paradigmas.
Vamos entender o que é paradigma:
1º Segundo Aurélio e Michaelis – Modelo, padrão, norma, protótipo;
2º Do grego (parádeigma) literalmente modelo, é a representação de um padrão a ser seguido;
3º Padrões piscológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida.
Muito do que somos formados, são “substâncias superficiais” que nascem dos modelos que são germinados em nós a partir do berço. Quebrar esses padrões, desatar os nós que atrelam, que ligam a pessoa a uma suposta direção já iniciada e finalizada, é como tirar o fardo e não sentir mais o pés sobre o chão, é como levitar sem a necessidade de desvendar a ilusão, pois não argumenta-se mágica, trata-se de ação.
O homem quando quer vencer através da fé, precisa transpor tais padrões e normas. Os modelos de Deus que lhe é apresentado, muitas vezes representa a autoridade que julga, sem nunca pesar o amor. Um Deus capaz de criar e matar, mas nunca de salvar, porque a salvação é o fardo da espera do fim que nunca se aproxima. Pois gerações vem é vão, e o planeta denominado Terra continua girando sobre seu eixo. No entanto, a fé rompe, traspassa os paradigmas rumo a uma entrega fisicamente espiritual, onde espiritualmente entregamos o que é físico.
Não é uma atitude lunática exercer a fé ou desprender-se a crer em Jesus, afinal quem vive crê, e só aquele que crê, entende o que é a vida para o bem do seu próprio ser.
O primeiro passo deve ser dado: apresentar-se a Deus, vencendo os obstáculos gerados por nós mesmos, afim de que não sejamos mais guiados como um animal, porém adoradores humanos linearmente racional. E quando a renovação fixar-se em nós, os mapas que usaremos para navegar na vida, serão desenhados pela engenharia cartográfica da boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
Então, nos dias atuais para que o homem se mantenha de pé, firme, é preciso conceber a ação contestável da decisão de crer num Deus que mesmo tendo dado a vida por nós ainda vive, pois a morte não o venceu. É preciso viver sob a sempre acesa luz de Jesus.
Romanos 12
1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
A Paz do Senhor a todos Rogers Daniel
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